No mercado há um ano e meio, marca está com problemas para conseguir avançar.
A cerveja Proibida, que teve uma badalada campanha publicitária de
estreia, há um ano e meio, está com problemas para conseguir avançar no
mercado cervejeiro.
Depois de fazer um viral de marketing que explodiu
no Brasil inteiro, com as checas que pregaram uma “pegadinha” no
programa Pânico na TV!, a fabricante Companhia Brasileira de Bebidas
Premium (CBBP), sediada no Recife e com fábrica em Pindoretama, Ceará,
não conseguiu avançar na entrega do produto e até na fabricação da
bebida.
A tal “pegadinha” no programa de TV foi resultado de uma
estratégia que nasceu na internet. Duas beldades supostamente checas,
sempre em microbiquínis e roupas curtíssimas, criaram blog, conta no
Facebook e no Twitter anunciando que eram estrangeiras interessadas em
passar as férias no Brasil. Elas pediam dicas e receberam convites até
de hospedagem, de internautas mais empolgados.
O Pânico na TV!
soube da história e criou um quadro, “As tchecas do Brasil”. Depois veio
a surpresa: a dupla, na verdade, era formada por uma inglesa (Dominika,
morena) e por uma loira (Michaela, eslovaca), ambas a serviço de uma
nova cerveja no mercado, a Proibida. O problema é que o programa era
patrocinado pela Skol.
De lá para cá, porém, a Proibida só
encontrou dificuldades no mercado, a tal ponto de a história ganhar
destaque na edição desta semana da Revista Exame, intitulada “A cerveja
Proibida ficou só nas tchecas”.
Passados 18 meses desde o episódio
com o Pânico, a cerveja não conseguiu chegar a 1% de mercado no
Nordeste. Com problemas de fabricação e distribuição, cancelou a entrada
no Sudeste e até começou um enxugamento de custos.
A empresa
investiu R$ 60 milhões na unidade no Ceará (que ainda não está pronta) e
anunciava que teria uma fábrica em Pernambuco. Por enquanto, ela apenas
adiciona água e gás carbônico a um concentrado de cerveja que compra de
pequenas fábricas e depois envasa o produto, segundo a Exame.
A
CBBP foi procurada por vários números de telefone, em seu escritório e
celulares, para comentar o assunto. Mas nenhum porta-voz foi localizado.
Até o contato para a imprensa indicado no site da companhia está
desatualizado: a prestadora de serviço não trabalha mais para a
cervejaria.
*fonte: www.jconline.ne10.uol.com.br